A Bienal José Miguel Aroztegui: Concurso Ibero-Americano de Arquitetura Bioclimática teve na edição de 2021 uma equipe do curso de Arquitetura da UFRN entre seus finalistas. O concurso teve na sua vigésima segunda edição 46 equipes inscritas do Brasil, Argentina, Peru e Uruguai.

A edição desse ano trouxe como mote para o desenvolvimento do projeto o contexto da produção arquitetônica que precisa lidar com a pandemia do COVID-19. De acordo com a chamada do concurso, “É praticamente impossível deixar de ver a necessidade da transição na
produção de um habitat ‘sustentável, saudável, flexível e adaptável’ devido a novas e inesperadas demandas de sobrevivência. Urge a promoção de novas tipologias de edifícios, ambientes tipológicamente flexíveis e capazes de acomodar multi-funções e/ou possibilitar
modificações/adaptações das funções convencionais”. Partindo dessa reflexão, os estudantes deveriam escolher entre os temas: “habitação x escola x escritório/comércio; hospedagem permanente/temporária para 3ª idade x estabelecimento de saúde x creche; habitação x
escola/creche x centro de atividades físicas.” para elaboração de suas propostas.

A UFRN inscreveu três equipes, o máximo permitido para a instituição. A equipe composta pelos alunos Guilherme Delgado Tinoco Magalhães, Pedro Rafael Vidal de Queiroz Sousa (Piel) e orientado pela Profa. Dra. Clara Ovídio de M. Rodrigues foi classificada entre os 15 finalistas do concurso. O trabalho intitulado “Conjunto Terra” buscou na arquitetura vernacular a inspiração para propor um conjunto habitacional, escola e parque poliesportivo para o sertão paraibano. O projeto proposto para a cidade de Souza – PB, conversa com o clima da cidade, por meio de espaços sombreados, com ventilação noturna e paredes de terra. Os trabalhos finalistas podem ser visualizados na página de premiação do concurso: https://padlet.com/bienalaroztegui2021/zkxevoq14wtn6yjw